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02/04/2011 10:41

AULA DINÂMICA

 

Confira a matéria abaixo do jornal JT Cidade, que fala sobre a mudança pedagogica nos cursos de idiomas, apesar de nosso foco ser espiritual e bíblico, podemos extrair várias ideias e noções desser artigo. Afinal, quem quer ir a aulas chatas?

 

 

 

21/03/2011 10:25

ATIVIDADE - RODA DE ORAÇÃO PARA CRIANÇAS de 1 – 5 anos

 

Orientações aos Líderes e Pais:

  • Os pais lêem um versículo, ou uma história da Bíblia Ilustrada
  • Oram juntos
  • Caderno para anotações em letra de forma, ou desenho, ou colagem de figuras que representem o versículo ou pedido de oração
  • Expliquem cada parte da roda.

 

LOUVOR e ADORAÇÃO – Elogiando a Deus (Deus é bom, maravilhoso, jóia, amigo...)

CONFESSANDO PECADO – (Jesus fica alegre quando a gente...)

ORANDO POR VOCÊ – (Aprender a ouvir e obedecer)

POR AMIGOS E FAMÍLIA – (Incentivar painel de fotos, ou colar no caderno. Orar olhando)

POR IGREJA e NAÇÕES – (Usar fotos...)

AGRADECENDO E ESPERANDO – (Deus responde com Sim, Não e Espere...)

 

15/03/2011 12:04

A BÍBLIA E A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

É comum hoje vermos muitos pais desorientados quanto à educação de seus filhos. A maioria se vê perdida diante de uma filosofia que propõe uma educação mais aberta. O que fazer? Como educar os filhos, de maneira que não sejam reprimidos sem, no entanto, deixá-los sem correção? Apesar de não existir uma fórmula mágica para criar filhos, a Bíblia Sagrada, em situações como essa, tem um padrão equilibrado de instruções quanto à criação de filhos.  Vejamos. (Dt 6: 1 – 9)

 

I – EDUCANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (1 Tm 4.12)

Quando a Bíblia nos convida a sermos bons cristãos, ela estampa diante de nós o grande exemplo de vida de Jesus. Seus ensinos foram eficazes na formação do caráter de seus seguidores porque ele vivia aquilo que ensinava. Devido à manifestação dessas qualidades na vida dos discípulos, em Antioquia eles foram chamados, pela primeira vez, de cristãos (At 11. 26). 

Muitos casais frustram-se na educação de seus filhos por causa de suas próprias incoerências. O conflito entre o que é ensinado e o que é, de fato, praticado leva os filhos a rejeitar, ainda que inconscientemente, suas técnicas educacionais. A falta de exemplo no ensinamento faz com que os pais percam a autoridade sobre seus filhos e, muitas vezes, provoca neles a ira (Ef 6. 4).

Somente as atitudes de pais fiéis, norteadas pelo Espírito Santo, podem ser base sólida, que permitam educação exemplar, influenciando a conduta de seus filhos.

 

II – EDUCANDO COM DISCIPLINA

Numa sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa tão bem. Afinal de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que isso signifique libertinagem. Tal conceito tem atingido em cheio os lares. Por um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos; por outro, filhos que desconhecem limites.

Essa maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem, baseados nos resultados obtidos. E alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária. “Para viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras” (Revista Veja - “Família, pais e filhos com hora marcada”, edição de julho/97).

 

1. O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?

  1. Disciplina significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas (Pv 22.15). Os filhos precisam aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem ser cumpridos;
  2. Disciplina significa correção. O texto de (Ap 3.19) mostra o relacionamento de Jesus com uma igreja rebelde. Mas, apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia;
  3. Disciplina significa imposição de limites (Pv 25.28). Qualquer liberdade sem limite é prejudicial. É preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.
  4. Disciplina tem resultados positivos. A correta e firme disciplina trará sabedoria aos filhos, descanso aos pais (Pv 29.15 – 17), e livrará do inferno (Pv 23.13 – 14)

 

2. O mau uso da disciplina.

Não se pode usar a disciplina incorretamente porque os prejuízos serão terríveis. Quando os pais dão ordens aos filhos e não esclarecem suas razões, quando são incoerentes, exagerados; quando agridem, espancam os filhos, estão sempre em discórdia e disciplinam os filhos sem motivo, esse mau uso da disciplina poderá vir a formar filhos desrespeitosos e revoltados.

 

III – EDUCANDO FILHOS PARA DEUS

A boa educação e instrução do lar resultará no aperfeiçoamento do caráter dos filhos, no relacionamento sadio da família, num grande benefício para a sociedade como um todo. Mas o grande objetivo é levar a família a Deus (Js 24.15). Por isso, os alvos dos pais devem ser coerentes com os alvos de Deus. Os pais que sentem essa responsabilidade agem da seguinte maneira:

 

  1. Levam seus filhos à casa de Deus e os apresentam ao Senhor. Ana, preocupada com a crise ministerial de seus dias, e pelo fato de não ter condições de gerar filhos, orou insistentemente ao Senhor (1 Sm 1.11). Quando seu filho, Samuel, nasceu, foi rapidamente apresentado a Deus em cumprimento do voto feito por sua mãe, e tornou-se um dos maiores vultos da Bíblia Sagrada (1 Sm 1.26 – 28).  Assim também, José e Maria fizeram com Jesus (Lc 2.21 – 24), conforme a prescrição da Lei (Lv 12.6 – 8 / Êx 13.2).
  2. Ensinam aos filhos a Palavra de Deus (Dt 6.6 – 7 / 32.46). Para que o ensino seja eficaz é necessário que esta Palavra esteja, primeiro, no coração dos pais, v. 6. Esse ensino deve ser contínuo, v. 7.  A Palavra deve ser ensinada dentro de casa, nas caminhadas, nas viagens, na hora de deitar-se e de levantar-se.
  3. Testemunham dos feitos de Deus (Sl 78.4).  Falar daquilo que Deus tem feito é uma maneira de estimular os filhos a crer no grande poder de Deus.

 

 

05/03/2011 22:34

GERAÇÃO JOÃO BATISTA

 

 

Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele […] será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento. Fará retornar muitos […] ao Senhor, o seu Deus. E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor. Lc 1. 14 – 17

 

Como questiona Barna, não são os adultos que decidem as coisas no mundo? Não são os adultos que tem maior capacidade intelectual e de aprendizado? Não é mais importante que capacitemos adultos, de modo que possam usar seus dons e recursos para o progresso do Reino?

 

Digo não a todas essas perguntas. Nossas experiências pueris, nosso caráter, que por sinal é formado até os 9 anos, estabelecerão que tipo de adulto seremos. Ao analisar o relato de Lucas 1. 14 – 17 vemos que a palavra liberada sobre o chamado de João Batista marcará essa nova geração de profetas mirins, quer seja nas artes ou em outra área. Vamos analisar quais as características dessa geração.

 

É MOTIVO DE PRAZER E ALEGRIA – essa geração buscará a Deus de uma forma íntima e pessoal, eles serão amigos da palavra, seus corações clamarão como o do salmista dizendo: como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor! Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos e de todo o coração o buscam! Não praticam o mal e andam nos caminhos do Senhor (Sl 119.1 – 3). A confiança no Senhor fará com que eles sejam motivo de alegria e prazer para os pais, assim como Deus se alegrou em Jesus (Mt 17.5).

 

É GRANDE AOS OLHOS DO SENHOR – essa geração buscará a aprovação do Senhor e não dos homens (Gl 1.10), eles crescerão como Jesus: em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2.52). Essa é a geração a qual Deus diz: antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações. Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar você irá e dirá tudo o que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo. […] Agora ponho em sua boca as minhas palavras. […] Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar (Jr 1.5 – 10).

 

É CHEIA DO ESPÍRITO – eles serão cheios do Espírito Santo e operarão milagres, prodígios imensuráveis, bem mais até do que os personagens da Bíblia (Lc 4.1 / At 4.8 / At 13.9 / At 7.55 / Dt 34.9), pois o Espírito Santo é o poder catalisador que nos capacita, ou seja, ao serem cheios do Espírito Santo eles saberão o que falar e como agir (Lc 12.12 / Gl 5.22 – 24), eles se aproximarão do coração de Deus, pois o Espírito sonda as coisas mais profundas de Deus (1 Co 2.10).

 

OPERARÁ NO ESPIRITO DE ELIAS – Elias em um período de total apatia espiritual do povo judeu, na qual já não se sabia mais a identidade de Deus, restaurou o altar do Senhor, mostrou quem era o Deus verdadeiro, desmascarou os profetas de Baal e bradou em sua geração o retorno de Israel a Deus (1 Rs 18). Hoje vivemos essa mesma realidade como igreja, há uma total apatia, pouquíssimos cristãos conhecem verdadeiramente a Deus e se importam com o que ele pensa, com os anseios do coração Dele. Essa geração, assim como Elias, resgatará a identidade de Deus no corpo de Cristo, convertendo o coração dos pais aos filhos e fazendo voltar os desobedientes à sabedoria dos justos para deixar o povo preparado para a volta de Jesus.

 

Que nossos filhos sejam essa voz que clama no deserto, que prepara o caminho do Senhor, que estabelece a identidade de Cristo à igreja. Esse é o chamado da Geração João Batista.

 

Milena Oliveira

 

04/03/2011 10:41

O INIMIGO TEM PLANOS PARA SEU FILHO E VOCÊ?

 

 

Estou lendo um ótimo livro, Transformando Crianças em Campeões, de George Barna. Logo na primeira página ele faz essa pergunta tão forte: o inimigo tem planos para seus filhos e você?
 
Ao trabalhar com ministério infantil há mais de dez anos tenho notado muitos comportamentos dos pais que colaboram para que o intento do diabo seja atingido. Sabemos que a sociedade mudou, a estrutura familiar foi extremamente modificada, de um modo geral temos pais que precisam trabalhar horas para manter o sustento de seus filhos, quer seja em âmbito secular ou ministerial. Para compensar a ausência muitos pais acabam enchendo seus filhos de presente, ao passo que outros permitem tamanha liberalidade, pois se sentem culpados pelo comportamento dos filhos. Hoje em dia os pais, de uma forma geral, estão mais interessados em serem amigos dos filhos do que serem pais.
 
Nesse ponto você pode pensar, será que essa posição não é muito radical? Não, existe uma diferença na relação de amigo e de filho. Deus chamou Abraão de amigo (Tg 2.23), pois não havia nenhuma relação paterna entre Deus e os homens antes de Jesus (Gl 3.26). O dicionário define amigo como alguém a quem nos ligamos por uma afeição recíproca, companheiro. Nossa relação com nossos filhos vai além, não se trata de afeição, mas de amor, vai além do companheirismo, é um vinculo vitalício, pois mesmo quando eles casam estamos orando por eles, sofremos com eles, nos alegramos com eles.
 
Por isso, como pais, temos grande responsabilidade diante do Senhor de preparar nossos filhos, com o auxilio do Espírito Santo para que eles possam preparar o caminho do Senhor.
 

Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele […] será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento. Fará retornar muitos […] ao Senhor, o seu Deus. E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor. Lc 1. 14 – 17
 
Se quisermos que nossos filhos vivam para conhecer a Deus profundamente e chegarem a lugares que jamais pensamos em chegar, se queremos que nossos filhos sejam bem sucedidos em todas as áreas, maduros, emocionalmente equilibrados e fiéis precisamos moldá-los de acordo com a palavra. Como cristãos temos uma imensa vantagem diante de todos os outros pais da sociedade, temos um modelo de base e conduta para uma vida integra e plena em Deus: a Bíblia.
 
O amor por Jesus, a amizade com o Espírito Santo, a aceitação da paternidade de Deus, não se aprende quando eles ficarem mais velhos, pois enquanto criança são muito novos para isso. Não! Isso se aprende ainda quando pequeno, por meio de nosso exemplo como pais. É por isso que vemos tantos adolescentes e jovens cristãos que não tem um relacionamento com Jesus, que não conhecem o Espírito Santo.
 
Hoje temos jovens cristãos que infelizmente estão achando suas vidas, ao invés de perdê-las para que possam achá-las em Cristo (Mt 10.39). Temos jovens tão egoístas e dispersos, que não recorrem a Deus na hora de tomar decisões tão fundamentais que afetarão toda sua vida, como por exemplo, que carreira escolher, com quem casar, aonde investir tempo e finanças. A Bíblia afirma que hoje há um remanescente escolhido pela graça (Rm 11.5), a pergunta é nossos filhos fazem parte desse remanescente? A resposta está na forma como nós os criamos; no tipo de Cristo que eles vêm em nós. Sua vida como pequeno Cristo (cristão) influenciará diretamente na forma como ele verá ao verdadeiro Cristo e como ele se portará com ele.
 
Afinal, se não somos apaixonados por Jesus, por que seriam nossos filhos? Se não investimos tempo de qualidade em ler a bíblia e conversar com Deus, por que eles fariam? Se investirmos nosso tempo apenas tralhando, vendo TV, trabalhando exaustivamente na obra de Deus e negligenciando a família, ficando na internet, indo para igreja como espectador e sendo como quaisquer outros pais, porque nossos filhos seriam cristãos remanescentes? É algo que precisamos pensar e ponderar. Não estamos na terra a passeio, nem para firmar nossa historia ou construir fama e glória. Para nós cristãos não existe o lema: deixa a vida me levar, vida leva eu. Pelo contrário, a Bíblia diz que o vento sopra onde quer, você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai, assim acontece com todos os nascidos do Espírito (Jo 3.8).
 
Precisamos criar diariamente uma parceria com o Espírito Santo para que ele nos direcione na criação de nossos filhos para que nós possamos ser o tipo de Cristo fiel e real, na qual eles poderão se sentir seguros e desenvolver um relacionamento com o Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos, afinal, precisamos Dele tanto quanto nossos filhos, mas temos a promessa de que se ensinarmos nossos filhos segundo os objetivos que temos para eles, com o passar dos anos eles não se desviarão deles (Pv 22.6). O que precisamos fazer é definir esses objetivos e não há ninguém melhor para nos ajudar do que o Espírito Santo.
 
 
Deus abençoe você e sua família,
 
Milena Oliveira
02/03/2011 13:56

ELES ME VEÊM COMO CRISTO

 
 
Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei” Is 55: 10 – 11


Ao pesquisar sobre ministérios infantis em busca de aperfeiçoamento e novas ideias, encontrei um trabalho maravilhoso realizado nos EUA, mais precisamente nas redes infantis das igrejas Willow Creek, denominadas Promiseland (Terra Prometida). Depois descobri que eles têm uma ramificação do projeto aqui no Brasil, chamado Geração Futuro. Enfim, o projeto é ótimo, assisti a dois vídeos curtos, que oferecem instruções para os voluntários que trabalham no projeto deles.

Kerri Mahla, uma das palestrantes, trouxe uma palavra simples, mas extremamente edificante que me fez pensar e refletir sobre qual tem sido nossa postura, como professores, ante a aprendizagem das crianças que vem em nossas igrejas? Muitas vezes consideramos, inconscientemente, o ministério infantil um trabalho secundário não com nossas línguas, mas com nossas atitudes e despreparo.

Quando uma criança, membro ou visitante, participa de uma de nossas classes, a maneira como nós a tratamos, a qualidade e preparo de nossas aulas reflete na visão que ela terá de Jesus. O modo como a tocamos, a vivacidade e amor, o entusiasmo ao contarmos uma história, reflete diretamente na maneira como ela verá o toque, a vivacidade e o amor de Deus. Somos claramente a extensão terrena do amor de Deus para cada uma delas.

Tomemos como exemplo o trabalho desenvolvido com as crianças do berçário e maternal. Será possível que uma criança com menos de um ano, que nem fala ainda, consiga entender uma aula, uma música, um vídeo? Sim é possível, e podemos ir além, quando um desses pequeninos vem à igreja, essa é uma das grandes oportunidades que temos em impactar a vida dessa criança, pois ela terá seu primeiro contato com Jesus, ou seja, a primeira impressão de Jesus que ela terá será por meio do seu toque, das canções ministradas na sala, nas figuras das paredes, etc. Esse será o primeiro contato dela com a igreja de Cristo, que deve ser um lugar de proteção, segurança e aconchego. O amor pela igreja, como corpo, é criado nesse primeiro contato. Tudo é experimentado pela primeira vez: música, jogos, pessoas, etc.

Ao ser chamado para o ministério infantil, não somos comissionados para sermos babás, somos convocados para levantar a próxima geração, temos um propósito específico: preparar futuros homens e mulheres – que serão maduros e saudáveis, cujo caráter será moldado nos valores atemporais da palavra do Eterno para a expansão do Reino de Deus e a propagação do sacrifício daquele se fez carne e habitou entre nós para que por sua morte a humanidade pudesse se conectar novamente com Deus, não mais como criatura, mas como filhos: Jesus Cristo.

Ao ministrar para cada um desses pequeninos não devemos perder a chance de repetir e valorizar o nome de Jesus em todas as oportunidades; tentando encaixá-lo no cotidiano deles e no nosso, mostrando o como ele é bom, como ele é amável e gentil. As crianças logo associarão, a maneira como as tratamos e cuidamos delas com Jesus, por isso, gritos, relaxamento, descomprometimento, falta de amor, fé, compaixão, e qualquer outro comportamento, sentimento que fira nossa comunhão com Deus, não deve fazer parte de nossas vidas, afinal Jesus não é assim.

No pré-primário, por exemplo, não temos tanto toque como no maternal, nossas aulas têm mais conteúdo, em nível de matéria. Esse é o momento no qual devemos lançar as estacas para fundamentar o conhecimento espiritual deles, é a oportunidade que temos para encantá-los com as maravilhosas histórias relatadas na Bíblia (e.g. um homem que é engolido por um peixe, outro que abre o mar, enquanto um menino franzino mata um gigante, e um salvador que morre só para nos salvar e ressuscita no terceiro dia, etc.). Para que isso aconteça o professor precisa estar preparado, saber as histórias de cor, de maneira que ela pareça viva e real para eles nos dias de hoje. Deve-se sempre tentar extrair lições aplicáveis a realidade deles.

À medida que eles vão crescendo, se tornando mais conscientes de sua identidade, precisamos apresentar Jesus de forma mais intima e real, ou seja, como aquele que estará com eles em toda e qualquer situação. Nossos alunos nesse estágio precisam saber lidar, de maneira cristã e com fé, com as situações corriqueiras. Eles precisam ter construído a própria fé baseada no relacionamento deles com Cristo. Para que isso aconteça precisamos, além de uma parceria intensa com o Espírito Santo, ter muita criatividade e jogo de cintura para tornar as aulas atrativas, dinâmicas e eficazes, até porque há muitos concorrentes que tentam minar o relacionamento deles com Cristo; amizade essa que é construída à medida que eles investem tempo com Jesus.

Podemos caracterizar nossos concorrentes como: vídeo games, internet, televisão[1], drogas, amizades erradas, baladas, prostituição, etc. Hoje vemos que o adolescente tende a iniciar a vida sexual perto dos doze anos, e sabemos o tipo de bullying que nossos meninos e meninas podem sofrer caso realmente estejam dispostos a não compartilharem de nada disso.

Nessa faixa etária, mais do que qualquer outra, a necessidade de construção de relacionamento, a urgência em pertencer a um grupo faz com que eles façam o que for preciso para que isso aconteça.

Por essa e muitas outras razões, insistimos que em todas as nossas aulas possamos ENVOLVER nossos alunos antes de qualquer coisa, a fim de que eles se sintam confortáveis. Nessa parte da aula, jogos, debates e outras atividades fazem com que um possa conhecer o outro, que eles identifiquem similaridades ou não mediante suas experiências, e para que eles possam também se desarmar e liberar suas mentes e corações para receber a palavra de Deus. Esse momento nada mais é do que uma ponte, uma preparação para o que eles vão ESTUDAR, ou seja, para o momento na qual a palavra vai ser ministrada. Entretanto, essa parte de estudo não deve ser maçante, pelo contrário, ela pode contar com a participação dos alunos, é a oportunidade de interação e troca de experiência entre alunos e professores, criando assim um ambiente de confiança.

Aprendido a verdade proposta na aula, é hora de verificar se eles conseguirão ATIVAR esse conhecimento passado, no dia a dia deles, e nada melhor do que promover simulações da realidade, apresentando situações problemas nas quais eles precisarão demonstrar como se sairiam delas. Devemos lembrar-nos de sempre elogiarmos os esforços deles, ainda que ao nosso ponto de vista não seja a solução mais perfeita. Afinal, como diz o versículo que usamos no inicio do texto, a palavra que sai das nossas bocas não voltará para nós vazia, pelo contrário cumprirá o propósito para a qual nós a destinamos. Ainda que pareça que eles não estão assimilando o que ensinamos, não se deixe enganar, eles com certeza estão prestando atenção a cada detalhe, a tudo que fazemos e falamos.

Para recapitular, podemos dizer que o objetivo pelo qual investimos tempo e esforço para trabalhar com excelência nos departamentos infantis em nossas igrejas é:

1. ALCANÇAR AS CRIANÇAS PARA JESUS – queremos que elas tenham acesso à palavra de Deus de forma lúdica, dinâmica e criativa, na linguagem delas (Pv 22: 6).

2. TER UM ENSINO DE EXCELÊNCIA – o que ensinamos precisa servir para o dia a dia (Sl 119: 9) e precisa ser ensinado com criatividade (2 Tm 3: 15 – 16).

Que o Espírito Santo possa continuar a ser nosso parceiro nessa grande empreitada que é levantar a próxima geração da igreja de Cristo. Continuemos firmes, nos aprimorando para que possamos chegar a excelência em nossas aulas e equipes.

Milena Oliveira
Divina Semente Kids – Diretora Geral
55 13 3231-3485 / 8103-9357
divinasementekids@gmail.com
https://divinasementekids.wordpress.com/

[1] Caracterizamos a televisão, internet e vídeo game como concorrentes quando são usados em demasia, fazendo com que não tenha-se tempo para outra coisa.

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