O INIMIGO TEM PLANOS PARA SEU FILHO E VOCÊ?

04/03/2011 10:41

 

 

Estou lendo um ótimo livro, Transformando Crianças em Campeões, de George Barna. Logo na primeira página ele faz essa pergunta tão forte: o inimigo tem planos para seus filhos e você?
 
Ao trabalhar com ministério infantil há mais de dez anos tenho notado muitos comportamentos dos pais que colaboram para que o intento do diabo seja atingido. Sabemos que a sociedade mudou, a estrutura familiar foi extremamente modificada, de um modo geral temos pais que precisam trabalhar horas para manter o sustento de seus filhos, quer seja em âmbito secular ou ministerial. Para compensar a ausência muitos pais acabam enchendo seus filhos de presente, ao passo que outros permitem tamanha liberalidade, pois se sentem culpados pelo comportamento dos filhos. Hoje em dia os pais, de uma forma geral, estão mais interessados em serem amigos dos filhos do que serem pais.
 
Nesse ponto você pode pensar, será que essa posição não é muito radical? Não, existe uma diferença na relação de amigo e de filho. Deus chamou Abraão de amigo (Tg 2.23), pois não havia nenhuma relação paterna entre Deus e os homens antes de Jesus (Gl 3.26). O dicionário define amigo como alguém a quem nos ligamos por uma afeição recíproca, companheiro. Nossa relação com nossos filhos vai além, não se trata de afeição, mas de amor, vai além do companheirismo, é um vinculo vitalício, pois mesmo quando eles casam estamos orando por eles, sofremos com eles, nos alegramos com eles.
 
Por isso, como pais, temos grande responsabilidade diante do Senhor de preparar nossos filhos, com o auxilio do Espírito Santo para que eles possam preparar o caminho do Senhor.
 

Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele […] será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento. Fará retornar muitos […] ao Senhor, o seu Deus. E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor. Lc 1. 14 – 17
 
Se quisermos que nossos filhos vivam para conhecer a Deus profundamente e chegarem a lugares que jamais pensamos em chegar, se queremos que nossos filhos sejam bem sucedidos em todas as áreas, maduros, emocionalmente equilibrados e fiéis precisamos moldá-los de acordo com a palavra. Como cristãos temos uma imensa vantagem diante de todos os outros pais da sociedade, temos um modelo de base e conduta para uma vida integra e plena em Deus: a Bíblia.
 
O amor por Jesus, a amizade com o Espírito Santo, a aceitação da paternidade de Deus, não se aprende quando eles ficarem mais velhos, pois enquanto criança são muito novos para isso. Não! Isso se aprende ainda quando pequeno, por meio de nosso exemplo como pais. É por isso que vemos tantos adolescentes e jovens cristãos que não tem um relacionamento com Jesus, que não conhecem o Espírito Santo.
 
Hoje temos jovens cristãos que infelizmente estão achando suas vidas, ao invés de perdê-las para que possam achá-las em Cristo (Mt 10.39). Temos jovens tão egoístas e dispersos, que não recorrem a Deus na hora de tomar decisões tão fundamentais que afetarão toda sua vida, como por exemplo, que carreira escolher, com quem casar, aonde investir tempo e finanças. A Bíblia afirma que hoje há um remanescente escolhido pela graça (Rm 11.5), a pergunta é nossos filhos fazem parte desse remanescente? A resposta está na forma como nós os criamos; no tipo de Cristo que eles vêm em nós. Sua vida como pequeno Cristo (cristão) influenciará diretamente na forma como ele verá ao verdadeiro Cristo e como ele se portará com ele.
 
Afinal, se não somos apaixonados por Jesus, por que seriam nossos filhos? Se não investimos tempo de qualidade em ler a bíblia e conversar com Deus, por que eles fariam? Se investirmos nosso tempo apenas tralhando, vendo TV, trabalhando exaustivamente na obra de Deus e negligenciando a família, ficando na internet, indo para igreja como espectador e sendo como quaisquer outros pais, porque nossos filhos seriam cristãos remanescentes? É algo que precisamos pensar e ponderar. Não estamos na terra a passeio, nem para firmar nossa historia ou construir fama e glória. Para nós cristãos não existe o lema: deixa a vida me levar, vida leva eu. Pelo contrário, a Bíblia diz que o vento sopra onde quer, você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai, assim acontece com todos os nascidos do Espírito (Jo 3.8).
 
Precisamos criar diariamente uma parceria com o Espírito Santo para que ele nos direcione na criação de nossos filhos para que nós possamos ser o tipo de Cristo fiel e real, na qual eles poderão se sentir seguros e desenvolver um relacionamento com o Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos, afinal, precisamos Dele tanto quanto nossos filhos, mas temos a promessa de que se ensinarmos nossos filhos segundo os objetivos que temos para eles, com o passar dos anos eles não se desviarão deles (Pv 22.6). O que precisamos fazer é definir esses objetivos e não há ninguém melhor para nos ajudar do que o Espírito Santo.
 
 
Deus abençoe você e sua família,
 
Milena Oliveira

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